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Uma grande mudança nos serviços para infraestruturas híbridas está a caminho

26 de maio de 2017

A expansão dos serviços em Nuvem e industrializados e o declínio da terceirização tradicional do Data Center (do inglês Data Center Outsourcing – DCO) indicam uma guinada significativa nos serviços para infraestruturas híbridas. No entanto, até 2020, os investimentos em serviços tradicionais de infraestrutura (em Nuvem e de hospedagem) devem permanecer estáveis, segundo o Gartner, com 90% das empresas adotando recursos para gerenciamento das infraestruturas híbridas.

“Com o aumento da demanda por agilidade e flexibilidade, as empresas migrarão para opções mais industrializadas e menos personalizadas. As organizações que adotarem infraestruturas híbridas irão otimizar seus custos e melhorar a eficiência. Entretanto, isso aumenta a complexidade na escolha do conjunto certo de ferramentas para a oferta de serviços de ponta a ponta, em um ambiente com variadas opções de fornecedores”, afirma DD Mishra, Diretor de Pesquisas do Gartner.

O mercado tradicional de DCO está encolhendo, com uma previsão de queda nos gastos globais com o modelo tradicional que vai de US$ 55,1 bilhões em 2016 para US$ 45,2 bilhões em 2020. Por outro lado, os investimentos em serviços de computação em Nuvem devem aumentar de US$ 23,3 bilhões em 2016 para US$ 68,4 bilhões em 2020.

Já os custos com alocação e hospedagem passarão de US$ 53,9 bilhões em 2016 para US$ 74,5 bilhões em 2020. Além disso, os investimentos em serviços de utilitários para infraestrutura (do inglês Infrastructure Utility Services – IUS) passarão de US$ 21,3 bilhões em 2016 para US$ 37 bilhões em 2020 e os gastos com armazenamento como serviço irão de US$ 1,7 bilhão em 2016 para US$ 2,7 bilhões em 2020.

A expectativa é que os mercados de IaaS em Nuvem e hospedagem continuem crescendo e que, até 2020, DCO/IUS representem aproximadamente 35% do mercado mundial de serviços para Data Center, que será de US$ 228 bilhões. “Isso significa que até 2020 os serviços tradicionais irão coexistir como uma parcela minoritária, junto aos serviços industrializados e digitalizados”, explica Mishra.

Nas previsões da consultoria, até 2020, a precificação de datacenter e de plataformas relevantes “como serviço” relacionados ao datacenter continuarão a cair pelo menos 10% ao ano. Entre 2008 e 2016, a análise do Gartner mostra que os preços diminuíram entre 5% e 7% ano a ano nos grandes negócios e entre 9% e 12% nos pequenos negócios. Mais recentemente, de 2012 a 2017, os preços das novas ofertas de aaS, que incluem IaaS e armazenamento como serviço, diminuíram nessa mesma proporção.

O Gartner acredita que fabricantes de DCO tradicionais sairão desse mercado por pressão de preço, enquanto outros desenvolverão recursos de soluções e continuarão na concorrência, gerando novas possibilidades de escolha dos compradores entre muito mais fornecedores de soluções novas ou tradicionais.

E IaaS?
Nos últimos quatro anos, o mercado de IaaS em Nuvem Pública começou a ter dois líderes, o AWS (Amazon Web Services) e o Microsoft Azure, que estão colocando os demais em xeque. Em 2016, ambos conseguiram crescer significativamente em serviços na nuvem, enquanto os concorrentes estão ficando cada vez mais distantes. Entre não só têm um poder de computação muito superior ao dos concorrentes, como também estão investindo em serviços inovadores e modelos de preço imbatíveis. O Gartner prevê que até 2019, 90% dos fornecedores de IaaS em nuvem serão expulsos desse mercado pelo duopólio AWS-Microsoft. Será?

A falta de concorrência substancial com os dois principais fornecedores pode resultar em um mercado sem concorrentes e empresas presas a uma plataforma, dependentes de recursos proprietários e possivelmente expostas a manobras de preços”, completa David Groombridge, Diretor de Pesquisas do Gartner.

Segundo a consultoria, só nos mercados mais novos é que o domínio do AWS e da Microsoft enfrentarão alguma concorrência de empresas como a Aliyun, o segmento de serviço em Nuvem da Alibaba, o maior na China. “A concorrência entre o AWS e o Azure no mercado de IaaS beneficiará os executivos de terceirização a curto e médio prazos, mas pode se tornar uma preocupação a longo prazo.

Fonte: CIO

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