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Líderes de TI do Brasil esperam queda média de 1% nos orçamentos em 2017

28 de abril de 2017

O orçamento curto de TI será o principal desafio para os CIOs da América Latina neste ano. Pesquisa anual de CIOs do Gartner mostra que a média de aumento nos investimentos em TI na região será de 1,7% entre 2016 e 2017. No entanto, a região latino-americana apresenta dois cenários distintos no que diz respeito aos orçamentos de tecnologia da informação. Os CIOs brasileiros esperam uma queda média de 1% nos orçamentos de TI — comparado ao aumento de 2,4% no último ano —, enquanto o restante da região prevê um aumento de cerca de 4,5% na comparação aos 3,5% em 2016.

No Brasil, a prioridade dos CIOs nos últimos dois anos tem sido infraestrutura e data center. Neste ano, as turbulências na economia brasileira estão levando os gestores a direcionar a TI para encontrar novas formas de otimizar custos. Os líderes de TI classificaram “otimização de custos” como principal desafio para o ano. Analistas do Gartner analisaram o cenário e as perspectivas para o ano durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center, em São Paulo.

“Neste ano, devido às incertezas econômicas e políticas, os CIOs latino-americanos precisarão agir com rapidez e ser ainda mais criativos e inovadores do que o restante do mundo. Os CIOs do Brasil, em particular, devem focar nas oportunidades de otimização de custos do negócio como um todo, com o objetivo de disponibilizar fundos adicionais, não apenas para a área de TI, mas para toda a empresa”, explica Henrique Cecci, diretor de pesquisas do Gartner.

Ao mesmo tempo, ele observa que os negócios digitais estão expandindo como uma abordagem poderosa e multiface para transformar e crescer. Com a missão de buscar dois objetivos aparentemente opostos (redução de custos e crescimento), os líderes de TI estão bem posicionados para basear as decisões financeiras em avaliações extensas, enquanto se comprometem com uma transformação em longo prazo.

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O Gartner identificou duas estratégias para otimizar os custos de infraestrutura e operações (I&O) que são eficazes no Brasil: benchmarks de gastos gerais e estratégia de modernização do data center. Tipicamente, os líderes de TI no Brasil utilizam uma abordagem pragmática para otimização de custos. Eles criam um relatório das métricas gerais de gastos com TI e comparam constantemente com os padrões de indústria publicados (ao menos anualmente, como parte do processo orçamentário de TI) para basear em fatos sua jornada para o futuro.

Os líderes de TI devem focar nas plataformas de I&O cujo custo por unidade seja maior do que o custo médio e utilizar o benchmarking para determinar onde cortar quando se depararem com limitações orçamentárias, ao invés de fazerem arriscadas reduções generalizadas.

O Gartner observa que uma estratégia moderna de data center não deve considerar apenas os aspectos de infraestrutura, mas sim focar em escolher o serviço correto, no momento correto e do provedor correto, de forma que os serviços importantes de TI e suporte não sejam comprometidos. Todas as opções devem ser consideradas, interna ou externamente, incluindo nuvem, alocação, acomodação, microcomputação e computação de ponta.

“No Brasil, os serviços em nuvem têm custos e limitações mais altos quando comparados com implementações similares em países desenvolvidos. Portanto, os líderes de TI no Brasil devem adotar uma estratégia prudente de Data Center que incorpore o melhor dos dois mundos, pelas razões certas e no momento certo”, explica Cecci.

Duas opções de data center têm uma expectativa de crescimento significativa no Brasil para os próximos anos. A primeira é a adoção da nuvem pública empresarial, uma vez que os novos data centers estão sendo construídos para suportar provedores de Nuvem, os custos estão caindo e novos serviços em Cloud estão se tornando mais seguros e confiáveis. Consequentemente, os líderes de I&O devem começar a aumentar a migração de sua carga de trabalho para a Nuvem.

Já a adoção de computação de ponta executa aplicações em tempo real que requerem respostas imediatas no servidor edge mais próximo. O atraso na comunicação é reduzido para poucos milissegundos, em comparação aos milhares de milissegundos anteriores. Ela descarrega parte do processamento intensivo computacional do dispositivo do usuário para servidores edge e torna o processamento de aplicações menos dependente da capacidade dos aparelhos. Assim, é possível rodar aplicações mais rapidamente e melhorar a experiência do cliente.

Fonte: IDGNOW

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